É cedo, faz muito frio e temos um lindo dia a nossa espera। E um carro alugado de quatro lugares!
Bem achamos engraçado o anúncio de “quatro lugares”, ingenuamente cheguei a pensar que não estaria contando com o motorista, mas como para português o que se diz ou o que se fala é exatamente o que está a dizer. Era um carro pequeno, e ainda bem que as mulheres também, tenho que admitir que eu sou a maior, mais os homens ainda estão com a vantagem.
Pé na estrada Li no volante tendo o André como navegador e as mulheres tirando um cochilo, nessas horas não tenho a mínima vontade de ser feminista.
Nosso destino? FreePort, não entendeu? COMPRAS!!! Bem nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Fomos dar uma olhada no que se diz um dos lugares de compra mais baratos de Portugal, FreePort é um shopping a céu aberto, com centros de exposições, cinema, parques infantis, restaurantes e claro muitas lojas. Passado o natal e virada de ano é tradição as famosas e esperadas promoções, como ainda estamos conhecendo os preços, e como nossa pré preparação de vinda a Portugal já foi salgada. Atemos-nos a conhecer e levar umas coisinhas só para não passarmos despercebidos.
Depois de alimentados e uma última passadinhas naquela loja que tinha aquilo... Seguimos rumo a Sintra, uma cidade que merece um final de semana inteiro e não apenas algumas poucas horas como foi o nosso caso. Um lugar encantador com um caminho sinuoso de casinhas e casarões, e por falar em casarão no alto da colina se avista a cada curva, sempre que as belas árvores nos deixam avistar um iluminado castelo, esse será comentado mais pra frente.
Depois de chegar ao que nos parecia o centrinho de Sintra, avistamos um museu, nessa hora a Stella salta de alegrias e pede veementemente para irmos visitar. Era nada mais do que o Museu de Brinquedos. Gente parecia interessante e realmente é, mas olhar para aqueles brinquedos foi me dando uma angustia, sabem como sou cheia de imaginação né? Logo fiquei pensando incontrolavelmente nas crianças que por ventura teriam pertencido alguns daqueles brinquedos, ah claro tem o fundador João Arbués Moreira, a coleção foi feita por ele, mas aposto que aquelas bonecas, TODAS não as pertencia. Bem e eram justamente elas que me olhavam e me fazia entrar num mundo de suspense, bem olhem as fotos e depois me digam se não chega a dar um calafrio. Claro os mais céticos diriam que estou a exagerar, pois bem opa!
Depois de passar por algumas lojinhas e encontrar os famosos xales portugueses dos quais minha mãe sempre fala, e de me assustar com seus altos preços, fomos ao caminho dos antigos lordes, em direção ao lindo palácio comentado anteriormente o caminho é ainda mais sinuoso e apesar de ser já noite e da rua não ser iluminada, havia no céu a nos observar uma divina lua dourada bem cheia. Alguns turistas á pé nos davam sinal que o caminho era seguro. Chegando lá e já convencidos que era tarde para visitar fomos recebidos como bons plebeus, ou seja, a portas fechadas. Barrados??!!. Tudo bem ta! É um bom motivo para merecer um retorno e ficarmos no mínimo um final de semana inteiro.
Voltamos para o hotel, depois de tentativas frustradas de procurar um restaurante Japonês.
Não é que não achamos, o problema foi o preço. Mas amanhã é domingo vamos pra casa, porque o caminho do dia seguinte será ainda maior do que nos propomos a percorrer neste nosso primeiro sábado em terras portuguesas.
Se acordamos cedo no sábado, o domingo não foi diferente, precisamos nos apressar porque o roteiro de hoje é ainda maior. Sem enrrolação fomos em direção à Fátima, cidadezinha cristã onde supostamente a virgem Maria apareceu a três crianças e contou três segredos que foram revelados anos mais tarde. Por que ir até lá? Bem eu e o Li não somos de recusar passeio e história sempre me atraiu, mas principalmente porque fomos acompanhar a Maria Eduarda e o André.
Passeio que vale apena fazer a estrada é ótima, tão boa que dormi boa parte do tempo, poderia dar a desculpa do fuso horário, mas é que não tenho ousadia de expulsar o sono quando ele raramente da o ar de sua visita. Mas ainda fui capaz de observar os paredões de ferro e vidro (aprox. 3m ) que bloqueiam o som dos carros para os condomínios que costeiam as rodovias. Chegando lá tudo muito bem sinalizado fomos direto para a capelinha e a enorme basílica. Imponente abraça a praça onde se encontra a capela das aparições, placas de silêncio solicitam respeito e um caminho de pedra lisa é percorrido por fiéis ajoelhados apoiados por esponjas. Alguns queimam velas gigantescas e outros atiram pedaços de corpos feitos de parafina num enorme incinerador.
Estando lá me lembrei muito de minha querida vizinha que mais parece uma irmã a Fátima, e a Stella, claro de sua fiel amiga Viviane.
Tinha também um pedaço do muro de Berlin, a esquerda da Basílica na rua lateral há várias lojinhas e outras maiores que vendem artigos religiosos inclusive estátua de Yemanjá, naquele contexto me chamou a atenção. Perguntei pra vendedora o porquê, e ela respondeu que muitos compram por ser bonita. Disso não há dúvida os pescadores supersticiosos brasileiros que o digam. O chão onde o sol não batia estava escorregadio por causa da crosta de gelo que se formou pelo frio.
No meio dia seguimos rumo ao litoral com uma parada em frente à Abadia dominicana de Santa Vitória, majestosa com sua estátua e sua arquitetura gótica. Fotos batidas nos deparamos com um charmoso restaurante com um menu tentador, só depois de instalados e já saboreando a entrada percebemos que estávamos num hotel.
O Almoço foi maravilhoso, mas logo depois de energias repostas seguimos em direção a Óbidos, menina dos olhos de nosso final de semana, acabamos por perceber que lá ficaríamos bem mais tempo do que o planejado. Trata-se de uma típica cidade dos filmes medievais mas sem aquela sujeira toda. É uma pequena cidade cercada por muralhas de um castelo. Dentro da cidade casinhas brancas hoje na maioria lojas para turistas, museus e capelas. O Castelo transformado em uma pousada é o cenário principal, e as muralhas convidam a um passeio costeando e observando a vista de todo o vale a perder- se.
Infelizmente logo escurece e apesar da iluminação que faz tudo parecer ainda mais encantador, precisamos retornar, mas foram poucas horas agradáveis entre fotos de por do sol, lojas, muralhas e plantas que abraçam casas parecendo esta ser seu vaso. Quando verem as fotos entenderão.
Para fechar com chave de ouro ou com troféu abacaxi, é preciso abastecer o carro e deixar tudo pronto para entregá-lo. Pois bem!! E quem foi mesmo que disse que gasóleo era gasolina???? Então??? É isso mesmo não é.
Sem frentistas para esclarecer, os nossos cavalheiros vão pra lá e pra cá, perdidos, quando resolvemos ajudar descobrimos que: não só conseguem e pouco que sim abastecem com o tal gasóleo. Enche o pneu de lá tentam novamente de cá. Resultado: poucos litros de gasóleo (diesel) e outros tantos de óleo (gasolina). Agora é aproveitar e rezar para o carro não pifar. Devem ter rido dos brasileiros os gajos de lá.
Uma pequena parada na Praça de Touros e seguimos para o hotel, afinal amanhã é dia de trabalho para nosso cavalheiro। Bem pra ele, porque eu e a Stella teremos mais um dia de passeio
Pé na estrada Li no volante tendo o André como navegador e as mulheres tirando um cochilo, nessas horas não tenho a mínima vontade de ser feminista.
Nosso destino? FreePort, não entendeu? COMPRAS!!! Bem nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Fomos dar uma olhada no que se diz um dos lugares de compra mais baratos de Portugal, FreePort é um shopping a céu aberto, com centros de exposições, cinema, parques infantis, restaurantes e claro muitas lojas. Passado o natal e virada de ano é tradição as famosas e esperadas promoções, como ainda estamos conhecendo os preços, e como nossa pré preparação de vinda a Portugal já foi salgada. Atemos-nos a conhecer e levar umas coisinhas só para não passarmos despercebidos.
Depois de alimentados e uma última passadinhas naquela loja que tinha aquilo... Seguimos rumo a Sintra, uma cidade que merece um final de semana inteiro e não apenas algumas poucas horas como foi o nosso caso. Um lugar encantador com um caminho sinuoso de casinhas e casarões, e por falar em casarão no alto da colina se avista a cada curva, sempre que as belas árvores nos deixam avistar um iluminado castelo, esse será comentado mais pra frente.
Depois de chegar ao que nos parecia o centrinho de Sintra, avistamos um museu, nessa hora a Stella salta de alegrias e pede veementemente para irmos visitar. Era nada mais do que o Museu de Brinquedos. Gente parecia interessante e realmente é, mas olhar para aqueles brinquedos foi me dando uma angustia, sabem como sou cheia de imaginação né? Logo fiquei pensando incontrolavelmente nas crianças que por ventura teriam pertencido alguns daqueles brinquedos, ah claro tem o fundador João Arbués Moreira, a coleção foi feita por ele, mas aposto que aquelas bonecas, TODAS não as pertencia. Bem e eram justamente elas que me olhavam e me fazia entrar num mundo de suspense, bem olhem as fotos e depois me digam se não chega a dar um calafrio. Claro os mais céticos diriam que estou a exagerar, pois bem opa!
Depois de passar por algumas lojinhas e encontrar os famosos xales portugueses dos quais minha mãe sempre fala, e de me assustar com seus altos preços, fomos ao caminho dos antigos lordes, em direção ao lindo palácio comentado anteriormente o caminho é ainda mais sinuoso e apesar de ser já noite e da rua não ser iluminada, havia no céu a nos observar uma divina lua dourada bem cheia. Alguns turistas á pé nos davam sinal que o caminho era seguro. Chegando lá e já convencidos que era tarde para visitar fomos recebidos como bons plebeus, ou seja, a portas fechadas. Barrados??!!. Tudo bem ta! É um bom motivo para merecer um retorno e ficarmos no mínimo um final de semana inteiro.
Voltamos para o hotel, depois de tentativas frustradas de procurar um restaurante Japonês.
Não é que não achamos, o problema foi o preço. Mas amanhã é domingo vamos pra casa, porque o caminho do dia seguinte será ainda maior do que nos propomos a percorrer neste nosso primeiro sábado em terras portuguesas.
Se acordamos cedo no sábado, o domingo não foi diferente, precisamos nos apressar porque o roteiro de hoje é ainda maior. Sem enrrolação fomos em direção à Fátima, cidadezinha cristã onde supostamente a virgem Maria apareceu a três crianças e contou três segredos que foram revelados anos mais tarde. Por que ir até lá? Bem eu e o Li não somos de recusar passeio e história sempre me atraiu, mas principalmente porque fomos acompanhar a Maria Eduarda e o André.
Passeio que vale apena fazer a estrada é ótima, tão boa que dormi boa parte do tempo, poderia dar a desculpa do fuso horário, mas é que não tenho ousadia de expulsar o sono quando ele raramente da o ar de sua visita. Mas ainda fui capaz de observar os paredões de ferro e vidro (aprox. 3m ) que bloqueiam o som dos carros para os condomínios que costeiam as rodovias. Chegando lá tudo muito bem sinalizado fomos direto para a capelinha e a enorme basílica. Imponente abraça a praça onde se encontra a capela das aparições, placas de silêncio solicitam respeito e um caminho de pedra lisa é percorrido por fiéis ajoelhados apoiados por esponjas. Alguns queimam velas gigantescas e outros atiram pedaços de corpos feitos de parafina num enorme incinerador.
Estando lá me lembrei muito de minha querida vizinha que mais parece uma irmã a Fátima, e a Stella, claro de sua fiel amiga Viviane.
Tinha também um pedaço do muro de Berlin, a esquerda da Basílica na rua lateral há várias lojinhas e outras maiores que vendem artigos religiosos inclusive estátua de Yemanjá, naquele contexto me chamou a atenção. Perguntei pra vendedora o porquê, e ela respondeu que muitos compram por ser bonita. Disso não há dúvida os pescadores supersticiosos brasileiros que o digam. O chão onde o sol não batia estava escorregadio por causa da crosta de gelo que se formou pelo frio.
No meio dia seguimos rumo ao litoral com uma parada em frente à Abadia dominicana de Santa Vitória, majestosa com sua estátua e sua arquitetura gótica. Fotos batidas nos deparamos com um charmoso restaurante com um menu tentador, só depois de instalados e já saboreando a entrada percebemos que estávamos num hotel.
O Almoço foi maravilhoso, mas logo depois de energias repostas seguimos em direção a Óbidos, menina dos olhos de nosso final de semana, acabamos por perceber que lá ficaríamos bem mais tempo do que o planejado. Trata-se de uma típica cidade dos filmes medievais mas sem aquela sujeira toda. É uma pequena cidade cercada por muralhas de um castelo. Dentro da cidade casinhas brancas hoje na maioria lojas para turistas, museus e capelas. O Castelo transformado em uma pousada é o cenário principal, e as muralhas convidam a um passeio costeando e observando a vista de todo o vale a perder- se.
Infelizmente logo escurece e apesar da iluminação que faz tudo parecer ainda mais encantador, precisamos retornar, mas foram poucas horas agradáveis entre fotos de por do sol, lojas, muralhas e plantas que abraçam casas parecendo esta ser seu vaso. Quando verem as fotos entenderão.
Para fechar com chave de ouro ou com troféu abacaxi, é preciso abastecer o carro e deixar tudo pronto para entregá-lo. Pois bem!! E quem foi mesmo que disse que gasóleo era gasolina???? Então??? É isso mesmo não é.
Sem frentistas para esclarecer, os nossos cavalheiros vão pra lá e pra cá, perdidos, quando resolvemos ajudar descobrimos que: não só conseguem e pouco que sim abastecem com o tal gasóleo. Enche o pneu de lá tentam novamente de cá. Resultado: poucos litros de gasóleo (diesel) e outros tantos de óleo (gasolina). Agora é aproveitar e rezar para o carro não pifar. Devem ter rido dos brasileiros os gajos de lá.
Uma pequena parada na Praça de Touros e seguimos para o hotel, afinal amanhã é dia de trabalho para nosso cavalheiro। Bem pra ele, porque eu e a Stella teremos mais um dia de passeio
Vida dura a nossa né? Fazer o que além de aproveitar??